26 de jul. de 2009

Série Especial - Jornalistas da TV

Profissão Barcellos
Desde criança Cláudio Barcelos de Barcelos convive com a violência, nascido no dia cinco de março de 1950, Caco cresceu na periferia de Porto Alegre, antes do jornalismo, Caco exerceu varias profissões, entre elas, a principal, a de taxista. Iniciou sua carreira ainda no Sul do País no jornal Folha da Manhã, participou da criação da Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre e atuou na revista Versus especializada na América Latina.Suas passagens pelas revistas Isto É e Veja foram emendadas na sua ida para a Rede Globo, no grupo, apresentou durante seis anos um programa semanal na Globo News (canal de noticias da Globo), atuou também como correspondente internacional em Nova York e em 2001 passou a ser correspondente em Londres.

Sua volta ao Brasil foi marcada por muitas investidas da Rede Record, Caco chegou a conversar com diretores e bispos; em resposta a Globo criou o Profissão Repórter, quadro jornalístico do Fantástico que depois do sucesso de um especial de fim de ano se tornou fixo na grade da emissora. Alem do reconhecimento televisivo, Caco também faz sucesso com suas publicações, ele é autor do livro Abusado, o dono do morro Dona Marta, livro que relata os bastidores do trafico carioca, é também autor do livro Nicarágua: a Revolução das Crianças (primeira obra).

Mas nenhum dos livros citados acima superam o Rota 66, o livro levou a identificação de mais de 4.000 vitimas em todo país, o livro denuncia a policia “podre” de São Paulo.Rota 66 levou oito anos para ser publicado, oito anos que podem ser traduzidos em uma pesquisa detalhada e reveladora, que por sua vez irritou muito os poderosos da policia Paulista.

Em 2007, uma nova empreitada, Caco Barcellos escreve sua primeira peça de teatro, intitulada Osama, Homem Bomba do Rio, a peça foi escrita para o projeto conexões, do National Theatre of London.Seus Livros ganharam dezenas de prêmios: Prêmio Vladimir Herzog, prêmio Jabuti em 1993 pelo livro Rota 66, em 2004, outro prêmio Jabuti com o livro Abusado, pelo site Comunique-se recebeu o prêmio de melhor correspondente em 2003 e 2005 e nos anos de 2006 e 2008 foi eleito o melhor repórter da televisão brasileira.

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